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Hoje, como prometido, vou falar de algo na infância com meu pai.

Lembro-me que, adorávamos passear com ele. Íamos a parques e nos divertíamos muito. Meu pai não proibia nada. Podíamos brincar em qualquer brinquedo, mas ele ficava de olho.

Íamos em 05 irmãos e meu pai. Não me lembro bem as idades, mas creio que eu tinha uns 08 anos. 

Eu era muito sortuda. Vira e mexe, achava algum dinheiro. Uma vez, estava em cima de um trepa-trepa, pra mim, era muito alto. De repente, pulei no chão. Tinha achado 10 cruzeiros. Foi uma festa, gastamos em doces.

Meu pai andava muito depressa, parecia ter rodinhas nos pés (risos). Um dia, eu, ele e uma das minhas irmãs, estávamos a frente dos outros, então, resolvemos nos esconder. Ficamos ali com meu pai observando e dando risadas, pois meus irmãos estavam quase chorando. Chamavam meu pai, mas não respondíamos. Quando chegaram perto...Booo!! Que susto demos neles. (risos).

Não foram muitos passeios, mas sempre foi muito divertido.

Tivemos outros bons momentos com meu pai. Outra hora eu conto.

Parques que me lembro: Pico do Jaraguá, Parque do Carmo (logo que inaugurou), Parque Ibirapuera e Parque Agua Branca.

Bons tempos. Meu pai já se foi há um bom tempo, mas as lembranças estão guardadas do peito.

Momentos Feliizes

 

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Hoje quero escrever algo me deixava muito feliz.

Não lembro a minha idade, acho que uns 09 ou 10 anos. Em nosso bairro, chegou o Circo do Chico Biruta. Todas as noite, havia espetáculo e algumas dessas noites, a entrada era de graça para as mulheres, meninas. Era tão bom que, famílias inteiras iam na maioria das noites. Éramos 04 irmãs e meu irmão caçula. Para que pudéssemos leva-lo sem pagar, porque era menino, colocávamos um poncho rosa da minha irmã também mais nova, onde ele entrava passando por menina. Tinha os traços delicados. Naquela época, andar na rua de noite era a melhor coisa que tínhamos. Sem medo de violência ou qualquer forma de situação que pudesse nos assustar.

Meus pais, não proibiam quase nada, porque na verdade, nada os assustava também. Éramos livres, obedientes e responsáveis por nossos irmãos mais novos. Claro que, a responsabilidade maior, era da minha irmã mais velha, mas nos ajudávamos sempre. De certa forma, tínhamos respeito por ela ser mais velha.

Nesse Circo, tinha de um tudo. Desde peças teatrais, até shows, magicas, malabarismos e concursos. Mas o melhor mesmo, era quando os "PALHAÇOS" entravam em cena. Meu Deus, riamos muito e o Chico Biruta era demais não precisava nem de maquiagem. (risos)

Eu participava de todo concurso que aparecia nesse circo. Adorava estar lá em cima do palco junto dos artistas. Por duas vezes, ganhei roupas de lojas no Bairro da Lapa que patrocinava o Circo Bandeirantes. Dois concursos de dança.(risos).

Éramos tão felizes, estávamos sempre juntos. Bons tempos de verdade.

Nesse link, vocês podem ver a historia do Circo e do palhaço Chico Biruta/ Marcos Faerman

https://www.facebook.com/portaldoo/posts/2066750750041557/

Bem, essa é a minha historia de hoje. Poderia ter usado o dia dos Pais para contar uma história com ele, mas fica pra próxima. Prometo.

Ótimo fim de semana e um Feliz dia Dos Pais!


Inocente ou Culpada?

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Hoje, irei contar uma história engraçada, na minha visão é claro. (risos)

Eu tinha, acho que uns 8 ou 9 anos.

Naquela época, brincar na rua era muito divertido, sem horário, sem preocupação.

Éramos livres, mas claro que, só podíamos brincar, depois que fizemos nossas tarefas, 
rotina de escola e casa.

Na rua paralela a minha, brincávamos direto e, as amizades eram verdadeiras.

As brincadeiras eram variadas, sem maldades. 

Eu era tranquila, não brigava nunca.

Mas certa vez, e não me lembro o porque, estava eu em casa e do nada, subi no muro

e vi a Sônia e suas amigas na esquina. Riam muito e olhavam pra mim.

Com raiva e sem saber o motivo, desci do muro, peguei uma pedra de tamanho médio,

assoprei e disse: "Pedra, pedrinha, vou te jogar pra acertar a amiga 
Soninha. (joguei)

Acreditem, a pedra acertou a cabeça dela. E, olha que a distância era grande. 

Entrei correndo pra dentro de casa.

Passado alguns minutos, a mãe dela aparece junto dela no portão. Xingava muito, mostrava o sangue no pano, pouco, mas sangrava. 

Minha mãe segurando minha orelha, exigia que eu pedisse desculpas.

Arrependida e com vergonha, me desculpei. Nos abraçamos e prometi nunca mais fazer isso.

E, nossa amizade ainda continuou por muitos anos, mas confesso que, até hoje, não sei o motivo das risadas e da minha reação.

Quando conto essa história, o povo meio que fica tentando justificar o acontecido. (risos).

Minha Primeira Lembrança/História


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Eu estava ansiosa, iria conhecer o menino que eu já paquerava algum tempo.

Frequentávamos o Centro Educacional (Clube), todos os fins de semana,

eu o via nadando e se divertindo com amigos. Ficava de longe observando.

Trocávamos olhares, sorrisos. Eu era muito tímida, criança ainda.

E, foi então, que um dia, ele se aproximou de mim e disse:

_Depois do banho de piscina, quero te conhecer, conversar, pode ser?

Concordei, me tremendo toda. Minhas irmãs estavam junto e me apoiaram. 

Saí da piscina, tomei meu banho. Passei na lanchonete e comprei um chiclete "Babalu" de menta.

Quem sabe não sairia um beijo. (rsrs)

Nos encontramos num local quase na entrada do clube, parecendo uma pracinha. 

Sentamos e conversamos sobre alguns assuntos.

Eu quase não conseguia conversar e, sabem porquê?

O chiclete era enorme enchendo a minha boca. Não sabia se cuspia fora. Que vergonha! 

Acho que ele percebeu, tanto que se despediu e foi embora.

Não lembro quanto tempo ficamos ali, mas lembro bem da vergonha que passei.

Fiquei um tempo sem aparecer no clube, mas quando retornei, não o vi mais.

Só me lembro do seu nome e das minhas irmãs me zoando, nada mais.






         

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